No início da noite desta quinta-feira, dia 30 de maio, Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, nosso bispo diocesano Dom Jeová Elias presidiu Santa Missa no Santuário do Rosário, na cidade de Goiás.
Em sua homilia, o bispo deu enfoque às orações da missa, compostas por São Tomás de Aquino, caracterizando a Eucaristia em tríplice aspecto: passado, como memorial da paixão de Cristo e sua atualização; presente, como sacramento da unidade com Cristo e dos homens entre si; futuro, como sinal prefigurativo do gozo da divindade. “Alimentar-se da Eucaristia compromete com o projeto de Jesus”, destacou Dom Jeová.
Concelebraram com Dom Jeová, o Pe. Carlos Roberto, do Mosteiro; o Frei Cristiano, reitor do Santuário do Rosário; e o Pe. Augusto, da Catedral, além do diácono Heber.
A procissão com o Santíssimo percorreu várias ruas de Goiás, passando pela Rua de Cora Coralina, rua do hospital e retornando ao santuário pela ponte de Cora Coralina com a benção do Santíssimo ao final.
Festa de Corpus Christi
Teve origem no século XIII e se deve a inspirações da monja agostiniana Santa Juliana de Cornillon. Ela viveu em Liège, na Bélgica. Aos 16 anos de idade ela teve uma visão em que via a lua toda brilhante atravessada por uma faixa escura. A jovem compreendeu, por meio da oração, o sentido do que vira: a lua era a vida da Igreja na terra e a faixa sem luz era a ausência de uma festa litúrgica dedicada à Eucaristia. Juliana manteve sua visão em segredo por cerca de 20 anos e, quando assumiu a direção do convento em que vivia, revelou o segredo a duas religiosas e um padre. Esse sondou entre os clérigos e teólogos sobre o que pensavam a respeito. O bispo de Liège, na época, foi o primeiro a instituir a festa, seguido, depois por outras dioceses vizinhas.
A Igreja, com o Papa Urbano IV, instituiu oficialmente a festa em 8 de setembro de 1264. Celebramos em Corpus Christi, a presença real de Cristo no meio do povo de Deus, em corpo, sangue, alma e divindade, personificado na Hóstia Consagrada.