A Cáritas da Diocese de Goiás, convidam as pastorais sociais e entidades afins para reunião, no dia 21 de agosto (sexta-feira), iniciando ás 9h e encerrando ás 12h, no Centro Diocesano de Pastoral Luiz Ório. O objetivo da reunião é discutir sobre o papel da Cáritas diocesana, o 2º Fórum das Pastorais Sociais que acontecerá nos dias 29 e 30 de agosto em Goiânia, promovido pela CNBB do Regional Centro-Oeste e encaminhamentos.
Conhecendo um pouco da História
A Cáritas foi criada em 1956 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No início ela foi incumbida de articular todas as obras sociais católicas e assumir a distribuição do Programa de Alimentos para a Paz subsidiado pelo governo americano como um dos eixos de um Programa maior chamado “Programa Aliança para o Progresso”, implementado após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1966, a quantidade de donativos para a Aliança para o Progresso começou a diminuir e em 1974 o programa foi instinto e junto com ele alguns regionais e muitas Cáritas Diocesanas encerraram suas atividades. Muitas equipes que já vinham trabalhando para se adequar aos novos tempos e foram, com o tempo, encontrando um novo caminho em torno da ideia da educação de base e da promoção humana no lugar do assistencialismo. Deu-se um processo de renascimento da Cáritas Brasileira, apoiado nas orientações sociais do Concílio Vaticano II e da Conferência de Medellín.
Nos anos 1980, os (as) agentes Cáritas começaram a respirar o ambiente da educação popular, das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) e Organismos e Pastorais Sociais (CIMI, CPT, CPO) e foram renovando a sua metodologia de ação. A nova estratégia exigia um estudo da realidade para melhor compreendê-la.
Foi nos anos 1990 que a Cáritas Brasileira projetou iniciativas inovadoras como a dos Projetos Alternativos Comunitários, e com equipes estáveis (nacional, regionais e muitas dioceses), ela assumiu uma liderança ativa no conjunto das pastorais sociais.
Embora tenha sido construída por voluntários e voluntárias, a Cáritas conta com um grupo de pessoas fixas que diante do crescimento, passou a assumir o planejamento, monitoramento, avaliação e sistematização (PMAS) e a busca pela gestão, comunicação, sustentabilidade institucional e formação dos agentes. Assim foram sendo criadas as Comissões, Grupos Gestores, Grupos de Trabalho, Conselhos, Fóruns e Coordenações Colegiadas.